quarta-feira, 30 de março de 2011

O que é a verdade?

A verdade é aquilo que não gostamos de saber.
A verdade quase nunca é agradável aos ouvidos de ninguém. Mas fazer o que? É a verdade.
Se você discorda comigo, diga-me três coisas em que a verdade foi agradável contigo? Três coisas, em que ela te fez feliz? três coisas.
Difícil né?
A verdade não é colega da felicidade, e sim irmã da tristeza. 
Eu nunca vi lado bom na verdade.
É mais fácil a mentira ser repleta de alegria, do que a verdade conseguir por um sorriso no teu rosto.
Sinceramente? Essa é a minha verdade.
Ainda discorda comigo? Então me diga:
O que é a sua verdade?

domingo, 27 de março de 2011

Ria, sorria, e faça rir.

A: Porque as pessoas insistem em dar risadas de coisas tão sérias?
B: Porque é no sorriso que encontramos as soluções dos problemas.
A: Mas não é rindo que vamos resolver.
B: Mas quando se acha a solução, qual a primeira coisa que você faz?
A: Eu dou um sorriso.  * sorriso *
B: Você acabou de encontrar mais uma solução.

Uma rosa, um amor.

Hoje, eu tive a certeza de que uma rosa representa o amor de um casal.
Por incrível que pareça, a flor não durou uma semana, ou duas, como toda flor geralmente dura. Ela durou um mês inteiro. Estranho não é? Uma rosa durar um mês, incrivelmente mágico.
Mas ela morreu.
Eu acreditava que a rosa nunca iria morrer. Eu cuidava dela todos os dias, fazia questão de conversar com ela.
Mas em uma tarde, ela simplesmente desabrochou. O vermelho se transformou em preto, as pétalas ficaram pequenas e enrugadas, sem vida.
E nessa mesma tarde, eu recebei a noticia.
Ele estava terminando comigo. 
Bom, eu não tive muita escolha, aceitei tranqüilamente. E junto com aquela flor morta, foi meu amor sem vida. 
Com cada pétala daquela rosa foram minhas lágrimas e minhas dores.
E eu não fiz questão para tentar fazer ela ressuscitar, ela viveu o que tinha que viver.
Agora eu vejo se encontro outra rosa por aí pra substituir a ultima que morreu, e quando essa morrer, vou achar outra, e outra.
Afinal, nenhuma flor dura pra sempre. Um dia ela morre

sexta-feira, 25 de março de 2011

Eu quis alugar esse filme pela segunda vez.

E tudo está se repetindo mais uma vez, tudo está começando, de novo.
Eu estou vendo aquelas mesmas palavras, as mesmas lágrimas, o mesmo final.
Mas eu escolhi ver esse final, mesmo já tendo visto esse filme.
Tirem lâminas e objetos pontudos de perto de mim.
Tire essa dor que me faz mal.
Tire esse amor do meu coração.

quinta-feira, 24 de março de 2011

23 de março de 2010.

E ainda me resta muito tempo, muito mais do que programei ser feliz com você.
Hoje faz um ano. Exatamente um ano.
Um ano que te dei meu último beijo, um ano que não vejo mais seus olhos castanhos perto dos meus.
Um ano que não te tenho mais comigo.
Parece tão pouco tempo não é? Pois pra mim parece séculos de uma eternidade sem fim.
- Só mais algum tempo e isso vai passar - minto pra mim mesma.
Eu não te amo mais, não se sinta privilegiado. Mas sim honrado por não receber mais meu amor.
São apenas lembranças.
Uma lembrança fria do meu passado escuro; para deixar minha vida um pouco mais nebulosa.

domingo, 20 de março de 2011

Isso seria denominado bom ou ruim?

Porque tem gente que gosta de fazer os outros sofrerem? Aquele brilho nos olhos e o sorriso estampado, vendo a lágrima sofrida do outro sendo escorrida pela bochecha vazia e marcada do tempo.
Eu só queria entender o que essa gente tem na cabeça para ter tanto prazer de ver alguém sofrer.
Qual a alegria que essa pessoa esta ganhando por fazer isso com alguém?
Isso é o que diz meu lado bom.
Meu lado ruim, é exatamente o que eu acabei de descrever ali em cima.
Ninguém tem prazer maior que o meu de fazer alguém chorar. Ninguém não entende o prazer indescritível, que eu tenho de ver alguém sofrer. Ver exatamente aquela lágrima sofrida e vazia escorrendo, saindo de um coração já morto.
Mas meu lado ruim tem seu lado bom.
Esse alguém que eu gosto tanto de fazer sofrer.
Sou eu.
Então, não atinjo ninguém com meus tiros em pensamentos a não ser a mim mesma.
E não me incomodo com isso.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ninguém está do seu lado.

Ninguém jamais me tiraria dali agora. Eu tinha conseguido tudo o que eu queria. Estava do lado de quem eu amava, aonde eu queria estar, com tudo o que eu queria ter.
Com o trabalho que sempre sonhei, com a carreira que sempre desejei, com os filhos que imaginei, com o marido que pedi pra ter.
Com a vida perfeita que um dia, com 8 anos de idade eu fantasiei. Com cada detalhe da minha fantasia ali comigo, agora. Na casa que eu sonhava, na cidade que era meu sonho conhecer, hoje eu moro aqui.
Vendo a neve quase todos os dias do ano, vendo as crianças correrem nesse pátio imenso, com meu marido do lado, na varanda de casa, com os cabelos quase brancos. Eu sentada do seu lado, com um cobertor sobre as pernas, com a cabeça escorada em seu ombro direito. Ele fazendo carinho com sua mão direita no meu ombro, abraçando-me contra o frio....
                                                                   ....
Quando lutamos por aquilo que queremos muito. Nós conseguimos. Independente do tempo que leve. Independente do que aconteça. Quando queremos algo de verdade, com força de vontade, sempre conquistamos.
Todos estão contra nós, basta lutarmos contra essas barreiras, para derruba-lás, e ao chegar no topo, olhar todos de cima, com orgulho e gritar até as cordas vocais arranharem:
- EU CONSEGUI.
Pois é bom conseguir aquilo que queremos. Mas quando batalhamos por isso, esse algo se torna saboroso. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Cansada.

Ah, quem nunca cansou um dia de tudo? Quem nunca pensou em largar tudo e fugir? Quem nunca pensou que não estava sendo o suficiente pra aquele(a) que nos ama? Quem nunca quis ser alguém que não é, só para satisfazer outro alguém? Quem nunca mudou por alguém? Quem nunca ficou com medo de perder quem amamos por não saber se estava sendo bom pra essa pessoa?
Quem nunca se arrependeu?
Quem nunca quis mudar?
Eu já quis.
E ainda quero mudar.
Mas só se for pra me fazer melhor.
Cansei de agradar os outros, e não agradar a mim.

terça-feira, 15 de março de 2011

Levados.

Hoje em dia, ninguém mais escuta a si próprio. Nós nos agarramos a opiniões prontas, de pessoas que acham que sabem o que realmente vão nos fazer feliz. Mas elas NÃO sabem.
Quem sabe somos nós.
Não podemos mais ter vergonha de dizer o que pensamos, e nos deixar levar por outra opiniões.
Você acha realmente que pode ser feliz tendo uma vida conduzida por outra pessoa?

domingo, 13 de março de 2011

Nem todo mundo cresce

O tempo passa e a gente cresce, e pelo menos deveria amadurecer junto, infelizmente nem sempre acontece. A gente cresce e aprende ou deveria aprender a entender que cada pessoa é completamente diferente da outra, cada um com suas manias, cada um com a sua história, a própria dor e o próprio sorriso. Eu já perdi amigos maravilhosos, já ganhei amigos tão incríveis quanto os que perdi, já fiz coisas que nem eu sei porque,  e ainda faço. Enjôo muito fácil de lugares, pessoas, coisas, sensações, tudo é muito cansativo. Em compensação, pessoas que conseguem me conquistar me têm pra sempre. Nunca trai a confiança de ninguém, mais não julgo quem trai, as vezes é preciso. Tenho o jeito muito próprio, e não mudo por ninguém, já perdi muita gente por causa dele, e eu sei que é errado, mais nunca encontrei ninguém que me faça achar que vale apena mudar ele. Não consigo guardar magoas das pessoas, o que as vezes é ruim, mais de uma vez guardei pra mim e sofri sozinha por coisas que eu podia ter falado, mais não falei, por não querer magoar, não me sentir no direito de julgar ninguém, e as vezes eu tinha. O bom é que isso não fica comigo, consigo me desfazer de coisas ruins como ninguém, guardo apenas a parte boa das coisas, e considero essa a melhor que tem em mim. Tenho os pés muito no chão mais não fui assim desde sempre, me tornei assim no decorrer do tempo, sinto saudades de quando eu conseguia voar longe com as coisas, agora não consigo mais, e isso tem a sua parte boa. Sou uma pessoa impossível de julgar apenas com os olhos, por isso não condeno, nem me ocupo com quem julga, eles não fazem ideia de quem eu sou, e provavelmente nunca farão. Sou feliz sendo assim, mais posso mudar daqui a pouco, a gente sempre muda o tempo todo, isso é normal e totalmente aceitável, com a condição de que se mude pra melhor.

AUTORA: LETÍCIA COLISSI

sábado, 12 de março de 2011

As coisas erradas da vida.



Quem nunca fez uma coisa errada? Quem nunca já fez merda nessa vida? E se arrependeu profundamente depois por ter feito? Mas tem aqueles casos também que são com as coisas erradas que aprendemos. E são com os tombos que nossos passos se tornam cada vez mais fortes.
Porém as consequencias se tornam cada vez mais mais trágicas, e cada vez mais tristes. Queremos voltar no tempo e não fazer aquilo que um dia erramos. Mas você já pensou que se não tivesse acontecido tal coisa, hoje voce poderia estar em outra situação, em uma vida pior, em um mundo de caos?
Nada acontece por acaso, tudo vem para o nosso próprio bem. Elas vem para nos ajudar.
Eu, no meu caso, fiz uma coisa que não sabia que era ruim, fiz sem pensar, fiz por achar legal e maneiro. Fiz pensando que isso nunca faria mal, fiz uma vez.
Eu fiz essa coisa sem a menor culpa, pois tinham me dito que aquilo não fazia mal sem drogas. Que só com drogas aquilo faria mal. Então na mais pura inocencia, eu fiz.
Algum tempo depois, minha mãe descobriu. Descobriu que eu tinha feito isso. E a maior preocupação dela foi que, exatamente por eu não saber o perigo, teria continuado e hoje fosse viciada. E ainda pior, poderia ser viciada em uma droga que eu nem sabia que tinha ali.
A minha sorte foi que, foi uma única vez ( e mesmo sendo uma única vez poderia ter me feito muito mal caso eu tivesse ficado horas naquilo alí), eu nunca mais vi, nunca mais pensei nisso. Mas como explicar pra minha mãe? Como fazer ela acreditar que minha inteção não era ser uma drogada? Eu não tenho motivos pra isso, não penso nisso. Quero ter uma vida, ter uma carreira, ser reconhecida, lançar meus livros e ser digna. Agora a única coisa que eu posso fazer é pedir desculpas pelo resto da minha vida, por tê-la feito passar por isso, por ter preocupado ela com uma das minhas bobagens de adolescente.
E por mais que doa, enfrentar todos as consequencias que tiver de ter.
Enquanto eu caio sete vezes, me levanto oito.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Não é SÓ uma história... mas sim, um fato.

NEla: pegue isto aqui e abra em casa!
Ele: quem é você? O que é isso? Ei... volte aqui..!
E a mulher estranha que ele nunca tinha visto se foi.
Ele chegou em casa com aquela caixa na mão. Foi direto para o quarto e sentou-se na cama. Com as mãos trêmulas, abriu a caixa. Com um terço dela aberta ele a fechou rapidamente.
"E se for uma bomba? E se for algo explosivo? Uma arma? Um bicho? Ah, bobagem minha.", pensou ele. Então, voltou a abrir a caixa devagar.
Ele abriu.
E seu coração bateu rápido de mais, um nojo subiu pela garganta e ele achou que fosse alguma brincadeira de mal gosto.
"O QUE? O QUE PODE SER ISSO? MEU DEUS DO CÉU, QUE...QUE... NOJO". Ele não encontrou as palavras certa para descrever o que estava vendo, mas logo do lado daquela coisa sangrenta, tinha um bilhete com os dizeres:
"Eu sei que agora é tarde, mas lembra quando você terminou comigo semana passada o que foi a última coisa que eu disse? Disse que se você me deixasse você levaria meu coração consigo. E agora ele está aí. Só para você. "

Então ele percebeu que aquilo não era uma brincadeira. Na última semana ele havia terminado o namoro com um garota, e ela disse que se ele se fosse tudo o que tinha não faria mais sentido. Pois ele estava levando seu coração. Sem crer nessas palavras, ele se foi, e a garota ficou mal. Para resolver o problema das dores sem cura, ela pediu a uma pessoa para que a matasse, retirasse seu coração e levasse para ele.
E foi isso que ela fez.
Hoje, ele apenas observa aquele coração, que hoje não tem mais vida, e se culpa por ser ele o culpado de uma morte.
Hoje, eu o vejo daqui de cima, de algum lugar que  não sei explicar bem onde é, mas vejo cada movimento seu, e cuido como ele cuida do meu coração. E nós dois descobrimos que ele me amava mais do imaginava. A ponto, de amanhã retirar seu coração e guardar na caixa ao lado do meu.

terça-feira, 8 de março de 2011

A carta

Eu fico sentada aqui todos os dias.
De baixo dessa árvore, que balança ao vento. O céu está azul, com manchas de branco, e eu olho as folhas que caem conforme a árvore balança.
É preciso ficar sozinho de vez em quando. Pra poder pensar sem ninguém te dizendo o que fazer, e no que pensar. Eu não quero ninguém me dizendo aonde ir, quero viver sem rumos, correndo no meio dessas folhas amarelas e laranjas. 
É minha alma. 
É ela que corre solta entra as folhas, leve, deixando que o vento leve consigo seus piores pensamentos, suas tristezas, suas lágrimas, suas dores. Agora ela vive em paz no lugar que sempre quis. 
No lugar que sempre sonhou em ser perfeito. 
Sozinha. 
Amando somente a si. 

domingo, 6 de março de 2011

Eu sou você, você é eu.

Eu só posso caminhar nos teus passos, só posso respirar com seus pulmões, só dou sorrisos com seus lábios, só falo com a sua voz, só tenho vida porque existe você. Mas quando você morrer, eu vou achar outro coração pra depender. 
A diferença é que você precisa mais de mim, do que eu de você. Então a resposta pra tudo isso é que não temos como nos deixar se você é meu coração, e sou sua respiração.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Veja através de mim...

Coloque suas mãos no meu rosto com força.
Olhe no fundo dos meus olhos. Olhe por dentro de mim, tente enxergar o que há dentro de mim com os olhos abertos.
Chegue mais perto, eu disse mais perto. Seus olhos estarão a centímetros dos meus.
O calor de nossos corpos fará termos a sensação de ter um vulcão entre nós.
AGORA, TIRE SUAS MÃOS DO MEU ROSTO!
Coloque-as com forca na minha cintura e me puxe para si. Faça nossos corpos se tornarem um  só corpo.
Faça nossos centímetros não existirem mais...
Faça sua boca se juntar com a minha.
Feche seus olhos e enquanto me beija, me veja por dentro. Tente ver como realmente sou.
Mas só tente, pois você nunca me descobrirá.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ontem, e hoje.

Quero voltar na época em que eu acordava a hora que eu quisesse, puxava meu cobertor em uma mão, e na outra um urso de pelúcia, deitava no sofá na hora do desenho e ficava ali até a hora do almoço, e nao fazer nada. Apenas ficar ali, quietinha, mexendo na minha fraldinha, esperando minha mamadeira. Quero voltar na época em que brincar de bonecas e ter figurinhas coladas no teu quarto não significavam nada, apenas uma criança, quero voltar na época em que na escola nós aprendíamos a fazer linhas coloridas e retas, e a pintar coelhinhos da páscoa. Voltar quando eu chegava em qualquer criança, em qualquer lugar e dizia: "oi, quer brincar comigo?". E nessa minúscula frase nós nos tornávamos grandes amigos em segundos. Voltar quando acordávamos, botávamos qualquer roupa e ia com a cara amassada ainda do sono pra escola.
Hoje eu tenho que aprender álgebra, saber falar inglês e espanhol, entender as conjugações de cada verbo, acordar com o celular despertado, não olho mais desenhos, e mal tenho tempo para poder pensar em mim. 
Tenho que pensar no meu futuro, ter milhares de livros, estudar 17 matérias, saber o que se passa no mundo para estar no assunto, ter que cuidar do visual para não me olharem com cara feia na rua, tenho que pensar várias vezes em quem confiar, e com quem falar, pois amigo não é qualquer um.
Queria voltar na época em que eu tinha oito anos e pensava como era perfeita a vida de um adolescente, de como deveria ser legal estudar várias matérias com nomes diferentes. Eu tentava ser alguém mais velho naquela época, tentava imitar meus pais, no modo de falar, no modo de agir e pensar, tentava ultrapassar a minha idade, formando alguém que eu não era. 
E hoje, eu queria ter corrido mais, ter rido mais, ter feito mais amigos facilmente, ter brincado mais de boneca, ter jogado mais bola, e ter me sujado mais de terra. 
Mas agora, o que eu posso fazer, é olhar pra frente e continuar minha vida adulta. Sem como voltar no passado. E só lamentar o tempo em que achei que a vida de um adolescente era maneira. 
Quando era criança queria ser adolescente, agora que sou adolescente, quero voltar a ser criança.